Nota de Prensa - Marzo 2001

As cinco primeiras empresas têm una quota aproximada de 35% do valor da produção, cifrada em 150 milhões de contos em 1999

Nova quebra da produção na colheita 2000/01: o volume de vinho poderia situar-se à volta dos 5,4 milhões de hectolitros, menos 31% em relação à colheita anterior

AS CINCO PRIMEIRAS EMPRESAS TÊM UNA QUOTA APROXIMADA DE 35% DO VALOR DA PRODUÇÃO, CIFRADA EM 150 MILHÕES DE CONTOS EM 1999


Madrid, 21 de março de 2001.- Segundo o estudo elaborado pela empresa DBK, líder em Espanha em análise sectorial e de concorrência, a crescente orientação da procura para vinhos de maior qualidade e preço tém compensado a descida do consumo em Portugal, permitindo o aumento do valor das vendas das empresas no mercado nacional. Assim, o mercado de vinho totalizou 77 milhões de contos en 1999, 5,5% mais do que no ano anterior, prevendo-se o mantimento desta tendência a curto e médio prazo.

Mercado


  • Após o elevado volume da produção na colheita 1996/97, as colheitas 1997/98 e 1998/99 caracterizaram-se pela forte quebra do volume de vinho produzido, que ficou aquém dos 4 milhões de hectolitros. Na colheita 1999/2000 registou-se uma evolução de signo contrário, de maneira que o volume da produção superou os 7,8 milhões de hectolitros.


  • O volume de negócio gerado pelas empresas produtoras no exercício de 1999 cifrou-se em quase 150 milhões de contos, tendo experimentado uma ligeira tendência de redução nos dois últimos anos. O valor das vendas no mercado interno, pelo contrário, atingiu 77 milhões de contos, e registou, embora a descida em termos de volume, um crescimento médio anual de 6,4% entre 1997 e 1999.


  • O sector apresenta uma elevada propensão exportadora, de maneira que 65% da facturação das empresas em 1999, isto é, mais de 97 milhões de contos, correspondeu a vendas nos mercados externos. Os paises da UE são clientes destacados do vinho português, representando aproximadamente 75% do valor total exportado.


  • Estrutura da oferta

  • Segundo o estudo "Vinho" do programa "Sectores Portugal" da DBK, a estrutura da oferta caracteriza-se pela presença dum elevado número de pequenos produtores, com especial destaque para as cooperativas. No entanto, no sector actúa um reduzido grupo de empresas de maior dimensão, com uma forte imagem de marca, uma importante componente exportadora e uma destacada participação na produção e no mercado interno.


  • A actividade extra-sectorial das principais empresas está centrada fundamentalmente na produção de aguardentes e brandys que, no entanto, representa uma parte pouco significativa das vendas.


  • As três primeiras empresas - Grupo Symington, Cockburn y Sogrape -, tiveram em 1999 uma quota de 24,7% sobre o valor da produção, elevando-se até os 34,4% se considerar-mos o conjunto das cinco primeiras empresas.


  • Tendências

  • Após a recuperação registada na colheita 1999/2000, a colheita 2000/01 carateriza-se por uma nova redução da produção: o volume de vinho produzido poderá situar-se à volta de 5,4 milhões de hectolitros, menos 31% em relação ao ano anterior.


  • Crescente relevância da qualidade do produto e da imagem de marca como factores de competitividade, em detrimento do preço.


  • Mantimento da tendência de ligeira descida no volume das vendas; no entanto, a orientação da procura para vinhos de maior qualidade e preço incidirá positivamente no volume de negócio das empresas a curto e médio prazo.


  • Fonte: Estudo Sectores Portugal da DBK: "Vinho".
    Mais informação: DBK, S.A. Rosana Garcia Tfno: 00-34-91-435 99 11 e-mail: rgarcia@dbk.es
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