Nota de Prensa - Octubre 2004

O sector aumentará 3% em 2004

Após a ralentização experimentada no periodo 2002-03

O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS EM PORTUGAL AUMENTARÁ 3% EM 2004


Madrid, 21 de Outubro de 2004-. O contexto de forte concorrência no qual operam as empresas de transporte rodoviário de mercadorias, motivado pela fragmentação da oferta e a baixa diferenciação do serviço, agravou-se em 2003 em consequência da desfavorável evolução da economia portuguesa. É neste quadro que teve lugar um abrandamento no crescimento da facturação do sector -a qual registou uma taxa de variação à volta de 2%-, e uma diminuição da rentabilidade dos operadores, ligada ao aumento do preço dos combustíveis e à crescente pressão sobre as margens operacionais.

Evolução do mercado


  • A desfavorável evolução da actividade económica no período 2002-2003 motivou um abrandamento do ritmo de crescimento no sector de transporte rodoviário de mercadorias. A facturação agregada registou nesse período uma variação anual de 2%, e contabilizou 3.760 milhões de euros no fim de 2003.


  • O volume de carga transportada situou-se em aproximadamente 23.450 milhões de toneladas-quilómetro em 2003, 1% mais do que no ano anterior, com a componente internacional a evoluir mais favoravelmente (o transporte internacional registou um acréscimo de 1,6%, e atingiu 14.650 milhões de toneladas-quilómetro, isto é, 62,5% do total).


  • O tráfego de cabotagem mantém uma participação crescente no conjunto da actividade. A quota sobre o total de toneladas-quilómetro transportadas cifrava-se em 8,6% em 2002, quando no ano 2000 era de 4,4%, o que significa um aumento de mais de 1.100 milhões de toneladas-quilómetro.


  • Os países comunitários concentram a prática totalidade dos fluxos de transporte de mercadorias com origem ou destino em Portugal. A Espanha mantém uma elevada participação nestes fluxos, com uma quota relativamente equilibrada sobre as exportações e as importações portuguesas (representou 67% do volume total de carga importada por Portugal em 2002 e 60% do total de carga exportada).


  • Estrutura da oferta

  • No fim de 2003 operavam em Portugal 9.003 empresas de transporte rodoviário de mercadorias, as quais geravam um nível de emprego à volta de 70.000 trabalhadores. O parque de veículos pesados de transporte público elevou-se nesse exercício a aproximadamente 38.000 unidades.


  • A oferta encontra-se altamente fragmentada, de maneira que menos de 20% das empresas do sector dispõem duma frota superior a 10 veículos pesados, e 60% não atinge os 5 veículos.


  • A atomização da oferta reflecte-se também nas reduzidas quotas de mercado dos operadores líderes. Só os cinco primeiros -com destaque para o Grupo Luís Simões-, atingiram em 2003 quotas de facturação de 1% ou superior, reunindo uma participação conjunta de 8,5% sobre o volume de negócio sectorial.


  • A presença de capital estrangeiro é significativa entre os principais operadores, nomeadamente o capital de origem francesa e alemã e, em menor medida, espanhola.


  • Perspectivas

  • A forte intensidade concorrencial e as estreitas margens operacionais, junto com o elevado preço dos carburantes, continuarão a condicionar a curto e médio prazo a operativa das empresas de transporte de mercadorias.


  • Prevê-se, no entanto, uma melhora no ritmo de crescimento da actividade, num contexto de progressiva recuperação da economia nacional. Neste sentido, calcula-se que a taxa de variação da facturação em 2004 e 2005 poderia situar-se nos 3% e 4-5%, respectivamente.


  • As crescentes exigências em matéria de qualidade e de prestação de novos serviços por parte dos clientes favorecerão previsivelmente a diversificação da actividade dos principais operadores e a orientação das empresas para os serviços logísticos.


  • Fonte: Estudo Sectores Portugal da DBK: "Transporte Rodoviário de Mercadorias"
    Mais informação: DBK, S.A. Rosana Garcia Tfno: 91 435 99 11 e-mail: info@dbk.es
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