Nota de Prensa
| Noviembre 2004
O volume de negocio do sector em Portugal poderá crescer 5% em 2004
Comida rápida e restauração informal ganham quota de mercado
O VOLUME DE NEGOCIO DO SECTOR DE RESTAURANTES PODERÁ CRESCER 5% EM 2004
Madrid, 18 de novembro de 2004-.
Num contexto de recuperação do consumo pri-vado, prevê-se que a facturação do sector de restaurantes aumente cerca de 5% anual nos próximos exercícios, face ao 3% registado em 2003. A expansão das cadeias de comida rápida e de restauração informal, através fundamentalmente do franchising, constitui o principal elemento dinamizador do sector. Estes dois segmentos do mercado registaram em 2003 taxas de crescimento de 8% e 17%, respectivamente, representando 11% do volume de negócio sectorial.
Evolução do mercado
O volume de negócio do sector de restaurantes atingiu 4.400 milhões de euros em 2003, 3% mais do que no ano anterior. Os restaurantes tradicionais constituem o segmento menos dinámico do mercado e viram diminuir o seu peso no sector nos últimos anos, em contrapartida do avanço de conceitos de restauração mais modernos. A participação da restauração tradicional na facturação total desceu em 2003 para 89%.
O mercado de comida rápida experimentou no último ano um acréscimo de 8%, com o volume de negócio gerado neste segmento a atingir os 362 milhões de euros. Os estabelecimentos especializados em hamburguers representam quase 50% deste valor mercado, correspondendo a pizzerias e estabelecimentos de sandes 30% e 15%, respectivamente.
O segmento de restauração informal, no qual encontram-se incluidos, entre outros, os restaurantes temáticos, registou a evolução mais favorável, com um aumento em 2003 de 17%, até os 117 milhões de euros de facturação.
Estrutura da oferta
O sector de restaurantes apresenta uma oferta muito atomizada, com predomínio de estabelecimentos tradicionais de reduzida dimensão. Em 2001 existiam aproximadamente 21.500 empresas de restauração, das quais mais de 50% tinhan menos de tres empregados.
A atomização do mercado vê-se reflectida nas reduzidas quotas das principais empresas. Os cinco primeiros operadores representaram em 2003 5,3% da facturação total do sector. Merece destaque a liderança do grupo nacional Ibersol, a explorar as marcas Bocatta, Burger King, Cantina Mariachi, KFC, Pans & Company, Pizza Hut, y TGI Friday's, entre outras.
A penetração das cadeias é especialmente significativa no segmento de comida rápida. Nos 750 estabelecimentos existentes no fim de 2003, mais de 60% encontravam-se integrados em alguma das principais marcas. A expansão destas
cadeias baseia-se principalmente na apertura de estabelecimentos franchisados, calculándose que o número de locais de comida rápida explorados sob este regime aumentou 15% em 2003, para aproximar-se dos 300.
As zonas de Lisboa/Vale do e Norte concentram á volta de 40% e 25% do total de restaurantes, respectivamente, embora o Algarve apresenta o maior número de restaurantes por habitante.
Previsões
Num quadro de melhor comportamento esperado do consumo privado, prevê-se a curto e médio prazo um maior crescimento do mercado em relação a 2003. As previsões para os dois próximos anos apontam para taxas de variação anual na ordem dos 5%.
O segmento de restauração informal continuará a registar o comportamento mais dinámico, com taxas de crescimento que poderão situar-se nos 15% anual durante o periodo 2004-2006.
O aumento previsto da procura nos segmentos de comida rápida e restauração informal favorecerá a expansão das empresas de maior dimensão e a implantação no mercado de novas marcas, bem como um progressivo processo de concen-tração da oferta sectorial.
Fonte:
Estudo Sectores Portugal da DBK: "Restaurantes"
Mais informação: DBK, S.A.
Rosana Garcia
Tfno: 00-34-91-435 99 11
e-mail: doc@dbk.es
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