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Nota de Prensa | Abril 2024

El fútbol profesional superará los 4.000 millones de ingresos esta temporada

  • Los clubes de fútbol de primera y segunda división finalizaron la temporada 2022/23 con unos ingresos agregados, descontando la partida de traspasos de jugadores, de 3.985 millones de euros, lo que supuso un crecimiento del 8,7% respecto a la temporada anterior, superándose ya el nivel preCOVID-19.

  • El negocio de comercialización y publicidad experimentó un incremento del 27%, contrastando con el descenso superior al 5% contabilizado en el área de retransmisiones. También evolucionó positivamente (+11%) el negocio de match day, sustentado en la recuperación de la recaudación en taquilla y del cobro de abonos a los socios.

  • El Real Madrid CF, con una cifra de 843 millones de euros y una cuota sobre el total del 21,1%, fue el club con mayores ingresos de explotación, seguido del FC Barcelona, con 806 millones y una participación del 20,2%. Además, en la clasificación europea el Real Madrid CF ocupó la primera posición, rebasando al Manchester City FC.

  • Se prevé una ralentización del ritmo de crecimiento del negocio en la presente temporada, de manera que los ingresos de explotación podrían alcanzar una cifra en el entorno de los 4.050 millones de euros, un 1,6% más.

  • Estas son algunas conclusiones del estudio Sectores basic “Clubes de Fútbol” publicado recientemente por el Observatorio Sectorial DBK de INFORMA.

 

Madrid, 2 de abril de 2024.- Según el Observatorio Sectorial DBK de INFORMA (filial de Cesce), líder en el suministro de Información Comercial, Financiera, Sectorial y de Marketing en España y Portugal, los clubes de primera y segunda división generaron un volumen de negocio global, incluyendo traspasos de futbolistas, de 4.349 millones de euros en la temporada 2022/23, lo que supuso un crecimiento del 11% respecto a la temporada anterior, en la que la variación fue del 6,4%.

La definitiva eliminación de medidas y restricciones derivadas de la pandemia, la recuperación de cuotas de abonados y socios, y el fuerte impulso del área de comercialización y publicidad sustentaron esta tendencia.

Al excluir el resultado por traspasos de jugadores, que aumentó un 44%, los ingresos de explotación se situaron en 3.985 millones de euros, un 8,7% más que en la temporada 2021/22, superando ya el nivel preCOVID-19. La facturación obtenida en primera división fue de 3.644 millones (91,4% de la cifra global), generando los clubes de segunda división los 341 millones restantes.

El motor del crecimiento en la temporada 2022/23 fue el área de comercialización y publicidad, que experimentó un incremento del 27,1%, alcanzado un peso específico del 27% en la facturación total. En esta evolución tuvo gran influencia el FC Barcelona, gracias al patrocinio de Spotify y al récord de ventas alcanzado por el negocio retail & licensing.

También evolucionó positivamente el negocio de match day, sustentado en la recuperación de la recaudación en taquilla y del cobro de abonos a los socios, de modo que la facturación por este concepto creció un 11,2%, concentrando el 22,1% del total.

Por su parte, los ingresos por retransmisiones, con el mayor peso en el global (37,3% en la última temporada), retrocedieron un 5,5% respecto a la temporada 2021/22, debido a la cesión de parte de los derechos audiovisuales y comerciales los clubes adheridos a “LaLiga Impulso” y la venta del 25% de los derechos de TV de los partidos de LaLiga por parte del FC Barcelona.

 

El Real Madrid lidera el ranking de ingresos entre los clubes europeos

Real Madrid CF y FC Barcelona generaron de forma conjunta el 41,4% de la cifra agregada de ingresos de explotación del fútbol profesional, excluyendo traspasos de jugadores, en la temporada 2022/23. Esta participación fue unos cuatro puntos porcentuales superior a la contabilizada en la temporada anterior.

Con una cifra de 843 millones de euros y una cuota sobre el total del 21,2%, el Real Madrid CF volvió a ser el club con mayores ingresos de explotación, a pesar de que los obtenidos por el FC Barcelona se incrementaron notablemente, hasta los 806 millones (20,2% del global). El Real Madrid CF ocupó el primer puesto de la clasificación europea en la última temporada, sobrepasando al Manchester City FC.

En tercera posición de la liga española, el Atlético de Madrid concentró el 10,6% de la cifra global de ingresos, seguido del Sevilla FC y el Real Betis, con porcentajes del 5,6% y 3,8%, respectivamente.

 

Notable repunte de la rentabilidad

La cuenta de pérdidas y ganancias agregada del sector, considerando 33 clubes, reflejó un beneficio de explotación de unos 186 millones de euros en el ejercicio cerrado a junio de 2023, lo que supuso el 4,9% de los ingresos. Considerando los mismos clubes, el ejercicio anterior se había saldado con unas pérdidas de 13 millones de euros, equivalente al -0,4% de los ingresos.

Cabe destacar el significativo ajuste registrado por la partida correspondiente a gastos de personal, cuyo peso específico en la estructura de costes sectorial se redujo en cerca de tres puntos porcentuales, hasta situarse en el 69,5%. El coste laboral medio por empleado se cifró en 268.700 euros.

 

El volumen de negocio ralentizará su crecimiento en la presente campaña

Las previsiones de evolución a corto plazo apuntan a una ralentización del ritmo de crecimiento de los ingresos de explotación agregados de los clubes de fútbol de primera y segunda división, estimándose un aumento del 1,6% en la temporada 2023/24, lo que situaría su valor en 4.050 millones de euros.

El mayor dinamismo corresponderá al área de competiciones, para la que se pronostica un crecimiento de facturación superior al 10%, sustentado principalmente en el positivo impacto de la finalización de las obras de remodelación del estadio Santiago Bernabéu (Real Madrid CF).

 

Ver estudios sobre el Sector